Gosto de naufrágios, menos dos de ferro... " a sua identidade e os seus restos físicos dissolvendo-se lenta, mas paulatinamente, no Oceano Atlântico" .
Preocupa-me que na costa do continente, se façam mergulhos "recreativos" em naufrágios, sem acompanhamento de um centro de mergulho ou de um guia de mergulho. Nos Açores eMadeira , fi-lo sempre através de um centro de mergulho. Os guias estão sensibilizados para alertar os mergulhadores, no briefing pré-mergulho, que não PODEM tocar no naufrágio e estão atentos durante todo o mergulho para que isso não aconteça.
Na costa do continente já assisti a grupos de amigos, combinarem mergulhar em naufrágios, sem a menor consideração pelo património, quer seja o naufrágio de um barquinho de um pescador ou o naufrágio de um barco imponente, trazendo "recuerdos" do local. Infelizmente, no continente, são muito poucos os centros de mergulho que têm um guia para acompanhar os grupos de mergulhadores. É chegar ao local de mergulho, toda a gente para dentro de água com os seus parceiros e vão fazendo o que lhe apetece. O River Gurara é um dos muitos exemplo. É frequente, frequente demais.
Por isso quando leio ou oiço falar em promoção de turismo subaquático emPortugal , até tremo. São poucos, muito poucos os exemplos de sucesso.
Neste aspecto, os egípcios, vão muito à frente, muitas vezes pecando por excesso de zelo mas também reconheço que se assim não fosse, pela quantidade anual de mergulhadores de todo o Mundo nas suas águas que naufrágios como o Giannis D ou o SS Thistlegorm, já estariam completamente "despidos"
Preocupa-me que na costa do continente, se façam mergulhos "recreativos" em naufrágios, sem acompanhamento de um centro de mergulho ou de um guia de mergulho. Nos Açores e
Na costa do continente já assisti a grupos de amigos, combinarem mergulhar em naufrágios, sem a menor consideração pelo património, quer seja o naufrágio de um barquinho de um pescador ou o naufrágio de um barco imponente, trazendo "recuerdos" do local. Infelizmente, no continente, são muito poucos os centros de mergulho que têm um guia para acompanhar os grupos de mergulhadores. É chegar ao local de mergulho, toda a gente para dentro de água com os seus parceiros e vão fazendo o que lhe apetece. O River Gurara é um dos muitos exemplo. É frequente, frequente demais.
Por isso quando leio ou oiço falar em promoção de turismo subaquático em
Neste aspecto, os egípcios, vão muito à frente, muitas vezes pecando por excesso de zelo mas também reconheço que se assim não fosse, pela quantidade anual de mergulhadores de todo o Mundo nas suas águas que naufrágios como o Giannis D ou o SS Thistlegorm, já estariam completamente "despidos"
publicado por Constança Duarte Gonçalves
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